O Processo de um Filme.

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Apresentação Dionísio Paixão

Apresentação Dionísio Paixão.

Interna. Boteco – Começo de noite.

Pequeno boteco em algum lugar do sul da Bahia. Não há ninguém além de Dionísio e seu Messias - o dono do bar.

Dionísio está com o antebraço direito apoiado no balcão e as pernas cruzadas.

Dionísio: Vai Seu Messias, já que não tem fernê me vê uma pinga e um café. O café pra acordar. E a pinga... Pra acordar mais ainda! Rará

Messias coloca o café e a dose de pinga sobre o balcão. Dionísio vira o café no copo de cachaça e manda 2/3 pra dentro num só gole.

Dionísio: Aaahhh... mmm... Ô Seu Messias, você sabia que a palavra SABOR e a palavra SABER têm a mesma origem etimológica?

Seu Messias faz que não entende, mas demonstra interesse.

Dionísio: Pois é Seu Messias, a MORNOdenidade ainda não entendeu isso . Informação por informação é ração Seu Messias! Isso aqui ó (ergue o copo) é conhecimento! (Vira o restante do café destilado). Rará.. Agora o senhor me dá licença, Seu Messias, que os libertinos da madrugada me aguardam para saborear o arco da lua.

Dionísio puxa o violão que estava apoiado do lado de dentro do balcão e sai cantando:

Dionísio: “Quem me vê de manhã pensa que eu vou trabalhar, quem me vê de manhã pensa que eu vou trabalhar, eu vou pra casa descansar, porque eu passo a noite inteira na orgia”

Já no fim da rua, pra um que está na janela do predinho da esquina:

Dionísio: Fala Pelé! Cuidado com o Edson hein! Rará

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