O Processo de um Filme.

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segunda-feira, 22 de março de 2010

Eu por Mim. (Gongom)

-E aí, vai fazer logo ou não?

Vou calma to terminando de pensar um negócio aqui...Já sei! Entendi tudo.

Eu to desarrumando tempo pra fazer essa auto descrição faz tempo já. Eu to ocupado ultimamente, de verdade, to com um impulso novo de coisas pra fazer, de dormir menos, de ir mais direto de um lugar pro outro, sem parar.

E é um saco ter que ficar provando pra todo mundo isso, ao mesmo tempo que eu não paro de me enganar com absolutamente tudo o que eu faço. Tem gente que não sabe mesmo do sentido das coisas que faz, eu sei muito bem e crio outros super lógicos pra contrabalancear. Ah, eu faço muito isso que eu acabei de fazer, começo uma coisa e não termino nunca porque ela sempre vira outra no meio e vai indo sem parar para o alto e avante.

-Tá, ficou legal até agora, meio sério meio engraçado, meio espertinho, mas avança de uma vez porque você fica falando a mesma coisa e não sai do lugar e tem gente que não tem paciência pra ler tudo e vai pular esse parágrafo.

Bom, voltando ao ponto, eu odeio ter que me confrontar comigo mesmo, ter que decidir:

- Crise Existencial, esse é o Pedro. Lembra que eu disse que queria apresentar vocês?

Sempre achei que vocês iam se dar bem...

Calma! Tá, aí tem essas coisas que de tanto todo mundo falar, você para pra pensar sobre você e se convence de que você é realmente muito isso, e que não é a toa que todo mundo fala. Tipo que eu sou engraçadão e que eu sei muito sobre umas coisas absolutamente desimportantes tipo televisão, cultura pop, sub-celebridades, comida, bebida, ar condicionado, conforto, estar fora de forma, não pegar cor, auto medicação e hipocondrismo, estados unidos, bateria, drogas, vídeo game, música eletrônica e reality shows. Mas cara, eu tenho essa coisa ponderativa Cléber Machado que o galo fala, pra mim é fácil botar uns panos quentes e por isso, mais ou menos do mesmo jeito que a lia, eu gosto de verdade de quase (quase mesmo) todomundo. Aí que eu tenho um monte de grupos de amigos e em cada um eu sou muiiito diferente e assumo outro papel: tem o pedro o ph o gongom o peu o pedro henrique. Juro que eu sou o hippie dentro de outros círculos sociais, dá pra acreditar?

-Ah vá, todo mundo é assim, você se acha e não entende que o denominador comum é que é você de verdade.

Eu sei, mas eu tenho essa coisa de querer ser diferentão e não me constrage assim na frente deles.

- Mal.

Pô, me perdi aqui... Ah, sérias dificuldades para dizer não. Eu não tenho a mais parca idéia da hora exata de parar, só a possibilidade de existir alguém fazendo alguma coisa mais ou menos legal sem mim me assombra. Aí eu lavo o rosto e vou. é isso, e eu sou barbudo, confuso, tímido, expansivo e o mais sóbrio dos malucos.

- Ainda tá faltando coisa, mas deixa no ar que é legal.

3 comentários:

  1. Lia curtiu muito isso. Parece-me que eu te conheço. Sangue do sangue, quase

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  2. Ai Pedro, você é muito querido. Te amo.
    Isabel, a Nabuco não a Wolf.

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  3. Gongas, não é q eu resolvi passar uma noite em claro com saudades de vcs e resolvi bisbilhotar.. incrível como somos parecidos (da piadinha dos cromossomos: "cromo somos parecidos!"hahaha). Na real, profunda sua descrição. Nunca experimentei me descrever pros outros, aliás taí uma coisa q eu tenho dificuldade... Bjo querido

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