O Processo de um Filme.

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

TOM sobre TOM

Bom, eu sou alto, moreno, com cara de turco. Adoro o cinema pois adoro me emocionar, ver visões lindas, sensíveis do mundo. Sem emoção não tem tesão. Esse papo de que a emoção engana o espectador pra mim deu no saco, o cara senta ali porque quer se emocionar, porra. Por isso às vezes fico de saco cheio e tenho vontade de virar cozinheiro, velejador. Mas não, agora é a hora de botar a cara no mundo e fazer do jeito que eu e meus comparsas acreditamos, solto, gostoso, consciente e sem culpa das contradições. Os chatos que façam cinema chato, de ver e de fazer.

Mas era pra eu me descrever, né? Acho que o principal é que sou um puta dum cara ansioso, isso é uma bosta. Às vezes os projetos e sonhos me enchem de tesão e alegria, mas na maioria do tempo eu tô só me cobrando para realizá-los. Por isso eu fumo que nem uma puta presa. Aí o que rola é que muitas vezes não curto o momento, ou não me deixo levar. Me falta as vezes um senso de realidade. As coisas passam e eu sinto que vivi, mas que não senti fundo. É estranho. Mas é isso aí, tô botando a cara no mundo com esse filme, como visão de mundo e cinematográfica. Tem muita coisa pra planejar e concretizar, pra fazer com propriedade e consciência, mas é preciso também uma camada de deixar rolar, sem pensar. Eu penso muito. E como diria o Guto e o Roberto Freire: Penso, logo hesito.

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