O Processo de um Filme.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

Cena de apresentação Guto

Interna – Casa do Guto / tarde.

Vemos as costas da cabeça de Guto apoiadas no sofá e a frente a televisão. O programa é Casos de Família com Cristina Rocha. Após alguns segundos de programa a câmera faz a volta e pega Guto de frente prostrado no sofá de calça de moletom, cara amassada, sem nenhum tipo de latência ou vivacidade no rosto, completamente apático. Há um cinzeiro no braço do sofá. Essa imagem permanece por alguns segundos.

Interna – Casa de show – noite.
É show da Trupe Chá De Boldo. Momento do show no qual Guto declama ardentemente o poema:
Me queimo
Ardo
Me inflamo quando me atiro vivo em tuas veias
Seivas
Suores
Teu corpo
Um rio de fogo em que me afogo sem pedir socorro a ninguém
Tua língua
Saliva
Labareda que me percorre por dentro, por fora, à margem
Até minha carne viva encontrar a tua carne em flor
E finalmente eu for
Um rio
Um rio dentro do teu mar

Outro momento do show: Guto cantando a música Eu Não Presto: “...quando eu subo no palco eu mato a cobra e mostro o pau...” Em ambos os momentos sua sensualidade, vivacidade, tesão e liberdade sobre o palco fica explícito. (não pensei na edição para que não precise mostrar os dois momentos inteiros, acho que era legal intercalar com as pessoas dançando na pista também, o barulho e o escuro da balada, sei lá...).

Interna – Casa do Guto / madrugada

Vemos Guto prostrado no sofá. Com uma mão zapeia os canais da televisão (além da imagem isso fica claro com o áudio) e com a outra fuma. A cena permanece por segundos.

Interna / Quarto do Guto / manhã

Guto, acelerado, ansioso, com o coração batendo de pressa colocando as últimas coisas na mala. Foco para última coisa que é o figurino do personagem Tobias. Já pronto liga para o Tom:

Zezé!
Zezé é hoje!
To lógico. Eu vou pegar a Bijou, a Lia, o Galo e a Bel e logo mais tamo aí Muteminhaaa!
Sabe que eu queria saber? (procurando uma caneta) Como é exatamente a frase do Guimarães?

Vemos Guto escrevendo na parede de seu quarto: “Vida devia ser como na sala do teatro, cada um inteiro, fazendo com forte gosto seu papel, desempenho. Era o que eu acho, é o que eu achava.”.

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