O Processo de um Filme.

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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Auto descrição Guto

Eu?
Eus...
Da noite.
Ansioso!
Que difícil tarefa essa, não?
Um que sabe mais sobre os outros do que a si próprio.
Pode parecer pretensão, mas tenho facilidade em “ler” o “ser” alheio. Eu sinto, saco os outros. Não sei...
Mas sobre eu mesmo. Sei lá...
Do Pacaembu à Aloca.
Sou do tipo bom comunicador. Sensível, esperto, persuasivo, inculto. Daqueles que conseguem o que quer. Satyro. Fingidor.
Alegre, medroso, às vezes inconseqüente.
Adoro beber! Sinto-me livre quando estou alcoolizado. Nesses momentos formo uma figura interessante sobre mim para os outros, mas que muitas vezes desconheço.
Conheço sim, esse desejo de extravasar, ir além, sem compromisso. Mas no dia seguinte a ressaca, a família. Sou conservador pra caralho! Que dilema, que contradição! Um libertário conservador? Que piada.
Tenho necessidades primordiais, intuitivas que se chocam com as necessidades estruturais, sociais. Será que todos são assim?
Dizem que sou abstrato. Entendo, mas a lógica faz parte da minha vida. A matemática, a terra. Sinto que preciso decolar! Mas sempre voltar, aterrissar e me perder pra me encontrar novamente.
Sinto amor pelas pessoas, carinho, vontade de abraçar, beijar e apertar. Gosto mais das pessoas que das paisagens, mas mesmo assim adoro as fotografias materiais. Adoro a natureza! Que ridículo.
Durmo bastante, mas são sempre sonhos incompletos, cortados pela ansiedade de viver. Um viver que às vezes é platônico, idealizado. Mas o tesão de viver intensamente está sempre presente. No meu olhar, no meu ritmo, na minha voz, no meu corpo.
E o medo da morte sempre ao lado, de dentro.

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